Vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa –R)
O que a Vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa –R) previne?
Difteria, tétano e coqueluche.
Cuidados antes, durante e após a vacinação
Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.
Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.
Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica. Se ocorrer uma reação local muito intensa, é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Do que a Vacina é feita?
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
Contém os toxóides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), e componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio e água para injeção.
A quantidade de toxóide diftérico e de componentes pertussis é menor que na vacina infantil (DTPa).
Onde pode ser encontrada
Em clínicas privadas de vacinação, como a Bravacinas.
Nas Unidades Básicas de Saúde para gestantes a partir da 20ª semana de gestação e profissionais da Saúde que atuam em maternidades e serviços de atendimento a recém-nascidos.
Indicação
- Para reforço das vacinas DTPa ou DTPw em crianças a partir de 3 anos de idade, adolescentes e adulto, especialmente gestantes.
- Todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo bebês com menos de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da Saúde.
Contraindicação
- Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.
Efeitos e eventos adversos
Em crianças com até 9 anos podem ocorrer: irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e fadiga em mais de 10% dos vacinados. Até 10% podem manifestar falta de apetite, dor de cabeça, diarreia, vômito e febre. Distúrbios da atenção, irritação nos olhos e erupção na pele são incomuns – acometem apenas 0,1% a 1% dos vacinados. Mais de 10% das crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos experimentam dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar. Em até 10% acontecem tontura, náusea, distúrbios gastrintestinais, febre, nódulo ou abscesso estéril (sem infecção) no local da aplicação. São incomuns (entre 0,1% e 1% dos vacinados) sintomas respiratórios, faringite, aumento dos gânglios linfáticos, síncope (desmaio), tosse, diarreia, vômito, transpiração aumentada, coceira, erupção na pele, dor articular e muscular e febre acima de 39ºC.
A anafilaxia ocorre com menos de 0,01% das pessoas; inchaço generalizado, convulsões, urticária e fraqueza muscular com 0,01% a 0,1% dos vacinados.
A experiência com o uso da vacina sugere que há um pequeno aumento do risco de eventos adversos locais com a vacinação em doses repetidas e próximas (esquema de três doses em seis meses) em adultos com mais de 40 anos, bem como na dose de reforço das crianças (a partir de 10 anos de idade).