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HPV atinge mais de 2 milhões brasileiros por ano, mas pode ser prevenido com vacinação

O vírus é responsável por quase 100% dos casos de câncer de colo do útero

O Papiloma Vírus Humano (HPV) é relatado desde a Grécia Antiga e tem como principal característica ser bastante transmissível: no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, há registros de 2 milhões de casos/ano. A transmissão ocorre, principalmente, por via sexual, tanto que é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Enquanto em algumas pessoas ele não vai manifestar sintomas, em outras pode representar um grande risco de saúde: segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a responsável por quase 100% dos casos de câncer de colo do útero.

Ele pode atingir homens e mulheres de qualquer idade: segundo o Ministério da Saúde, 75% dos brasileiros sexualmente ativos entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus se dá na faixa dos 25 anos. 

A pessoa pode ter três tipos de infecção (reação) diferente pelo vírus:

  • Uma delas é a LATENTE: quando o vírus é detectado, mas a sua presença não causa nenhum tipo de lesão ou percepção clínica.
  • A segunda é a SUBCLÍNICA: quando alterações só são descobertas através de exames como papanicolau e colposcopia. 
  • O último caso é o mais sério e conhecido: o CONDILOMA ACUMINADO, quando há infecção e surgem verrugas (conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista), que podem aparecer em diferentes lugares. Nas mulheres, é comum elas surgirem no colo do útero e nas paredes vaginais. Já nos homens elas aparecem na maioria das vezes no pênis, mas podem ocorrer no ânus, bolsa escrotal, boca ou garganta.

Independentemente da reação, o HPV é considerado um vírus lento, mas muito transmissível. Quem estiver com verruga ou portando o vírus, mesmo que não saiba, pode repassar para o seu/sua parceiro(a) por meios sexuais (oral, vaginal, anal etc.). 

HPV pode causar câncer

Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 deles podem infectar a região genital e pelo menos 13 são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções que podem evoluir para câncer.

Cerca de 20% dos casos de HPV são os mais preocupantes: a presença do vírus no organismo pode se tornar crônica e ocasionar o aparecimento de lesões de baixo ou alto grau (quando infectadas pelo grupo de alto risco oncogênico), chamadas de infecções persistentes. Esses casos podem evoluir para quadros de câncer (de colo de útero nas mulheres e de pênis nos homens).

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), divulgados em fevereiro/2021, mostram que o número de casos novos de câncer do colo do útero para o Brasil, até 2022, será de 16.590 ocorrências contra 16.370 no biênio 2018-2019. Quase 100% dos casos são causados pelo HPV. A mortalidade no Brasil é 18 vezes maior que em países desenvolvidos (4,70 óbitos para cada 100 mil mulheres). Como a doença é silenciosa, em cerca de 35% dos casos acaba levando à morte. 

Tratamento

O tratamento contra a HPV tem como objetivo principal eliminar as verrugas, que costumam ser bastante doloridas. Elas podem ser tratadas através de cauterizações com substâncias químicas, eletrocautério ou laser.

Vale destacar que o tratamento não elimina o vírus: isso só acontece, na maioria dos casos, após dois anos (quando o próprio organismo da pessoa ‘expulsa’ o HPV).  Especialistas apontam que cerca de 80% das pessoas infectadas pelo HPV são capazes de eliminar o vírus de maneira espontânea, através do sistema imunológico. 

Vacinação é a melhor forma de prevenção

A vacinação é a ação mais efetiva no combate ao HPV, junto do uso de preservativo em qualquer contato sexual.

No Brasil, é possível se vacinar tanto no SUS quanto nas clínicas privadas, como a Bravacinas.

Mas, afinal, o que muda?

– A resposta é simples: muda quem pode se vacinar.

O sistema público de Saúde trabalha com grupos considerados prioritários, enquanto nas clínicas privadas, o acesso é para todas as pessoas para quem a vacina é recomendada.

No SUS a vacina do HPV está disponível para:

  • meninas de 9 a 14 anos de idade;
  • meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose;
  • meninos de 11 a 14 anos;
  • indivíduos de 9 a 26 anos de ambos os sexos nas seguintes condições: convivendo com HIV/Aids; pacientes oncológicos em quimioterapia e/ou radioterapia; transplantados de órgãos sólidos ou de medula óssea.

Nas clínicas privadas podem se vacinar contra o HPV:

  • Homens dos 9 aos 26 anos;
  • Mulheres dos 9 aos 45 anos.

A vacina quadrivalente contra HPV 6, 11,16 e 18 previne infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas por esses tipos de papilomavírus humano, ajudando a combater doenças sérias que podem ser causadas por eles, como câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).

Então se você quer se proteger, mas está fora dos grupos prioritários do SUS, procure uma clínica privada.

Quem escolhe a Bravacinas pode agendar a vacinação clicando aqui ou entrar em contato com nossa equipe, por telefone ou WhatsApp, no número (47) 3344-0082.

A Bravacinas tem clínicas em Balneário Camboriú e Itajaí, mas moradores de qualquer município da região da Foz do Vale do Rio Itajaí podem contar com nosso serviço de vacinação domiciliar.

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