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Procura pela vacina contra gripe na rede privada é quase seis vezes maior do que no ano passado

O Laboratório Frischmann Aisengart realizou uma pesquisa sobre o perfil das pessoas vacinadas contra gripe no laboratório, com um comparativo entre 2012 e este ano. Segundo o levantamento, no ano passado 52,71% das pessoas vacinadas foram mulheres e 47,29% homens. Em 2013, 56,41% foram mulheres e 43,59% homens. Quanto à idade, no ano passado 11,33% tinham até nove anos, 66,40% entre dez e 59 anos e 22,26% acima de 60 anos. Em 2013, 20,40% tinham até nove anos, 72,66% entre dez e 59 anos e 6,94% acima de 60 anos.

O Laboratório Frischmann Aisengart começou neste ano a campanha de vacinação contra a gripe no dia 01.º de março. Até o dia 06 de maio foram aplicadas 23.172 doses. No ano passado o número de doses aplicadas nesse mesmo período foi de 3.944. “Este aumento acontece porque neste ano a campanha e a divulgação da vacina começaram bem antes em relação ao ano passado”, explica Milton Zymberg, diretor do Laboratório.

O Laboratório Frischmann Aisengart comprou 27 mil doses em 2012 e 11 mil vacinas em 2011. “Tivemos picos de 1,5 mil vacinações diárias em nossas unidades e em empresas no ano passado, com uma média de 60 vacinações por dia”, lembra Zymberg. O lote estimado para ser recebido em 2013 era de 40 mil, mas até o início de maio o Laboratório Frischmann Aisengart recebeu 27 mil doses.

A vacina contra a gripe de 2012 oferecida pelo governo cobriu somente gestantes, crianças de seis meses a dois anos, profissionais de saúde, idosos e população indígena. A vacina contra a gripe de 2013 oferecida pelo governo cobriu mais públicos, incluindo população de penitenciárias e cadeias, mães com pós-parto de até 45 dias e doentes crônicos.

Segundo Zymberg, mesmo com este aumento de públicos por parte do governo houve a permanência de predominância de vacinação na faixa entre dez e 59 anos. “Observamos também a continuidade da prevalência feminina na vacinação em idade adulta, o que comprova que as mulheres tendem a se preocupar mais com a saúde do que os homens”, analisa.

Zymberg reforça que a população neste ano voltou a ficar ciente dos riscos ainda existentes desta doença. “As mortes e os casos registrados de gripe em 2012 deixaram novamente a população em estado de alerta, atenção esta que nunca deveria ter deixado de existir”, finaliza.

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