Perguntas Frequentes
A gripe é uma doença febril aguda causada pelo vírus influenza. Está relacionada a complicações especialmente em portadores de doenças crônicas, idosos, gestantes e crianças pequenas. No período de circulação da influenza há aumento das taxas de hospitalização e morte nestes pacientes.
Devido ao maior risco de adoecimento e complicações, os seguintes grupos foram considerados prioritários pelo Ministério da Saúde em 2020: pessoas de 55 a 60 anos; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores; povos indígenas; portadores de determinadas doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; forças de segurança e salvamento; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Tanto pode como deve. A Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda a vacina para todas as pessoas a partir de seis meses de idade. Mas note que os grupos de risco recebem a vacina gratuitamente na rede pública. Se você não faz parte do grupo de risco, clique aqui e converse com a gente para saber como se vacinar.
Por dois motivos:
1) Os anticorpos protetores gerados pela vacina vão diminuído após 6 meses da vacinação.
2) O vírus influenza que causa a gripe sofre mutações. Então o vírus que causa a gripe esse ano é diferente do vírus que causou ano passado.
A cada ano as vacinas de gripe são feitas para conferir proteção contra os vírus que foram mais frequentemente isolados na estação anterior. Consequentemente há necessidade de ano a ano serem produzidas vacinas diferentes.
Não. Por ser inativada, ou seja, sem vírus vivo, não existe possibilidade de a vacina da gripe causar gripe.
Os bebês que nascem de mães vacinadas durante a gestação herdam anticorpos que permanecem por alguns meses após o nascimento. Mas, se a mãe não se vacinou na gravidez, ainda pode transferir seus agentes protetores pelo leite materno após se vacinar. Lembramos que a vacina também está disponível na campanha para mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto).
As demais pessoas que mantêm contato frequente com o bebê — mães após o puerpério, pais, irmãos, avós e babás, por exemplo — também devem estar em dia com a vacinação contra a gripe e outras doenças infectocontagiosas, para reduzir os riscos de transmissão ao recém-nascido.
A principal mudança é a composição da vacina da gripe, que teve alteração de 50% das cepas, com a inclusão da H3N2 Darwin. A vacina quadrivalente, oferecida pela Bravacinas, é uma vacina fragmentada e inativada, ou seja, não causa a doença, e protege contra todas as principais cepas.
O vírus da gripe pode ser tratado com um antiviral específico. Ele está indicado para pessoas com risco para complicações de gripe, como idosos, portadores de doenças cronicas e imunodeficiências. Também pacientes que internam com síndrome respiratória aguda grave devem receber o antiviral.