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Vacina de Febre Amarela
O que essa vacina previne?
A vacina previne a doença Febre amarela.
Indicação
Crianças a partir de 9 meses de idade, adolescentes e adultos até 60 anos.
Contraindicação
Crianças abaixo de 6 meses de idade.
Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.
Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.
Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.
Gestantes, salvo em situações de alto risco de infecção, o que deve ser avaliado pelo médico;
Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações.
Pacientes submetidos a transplante de órgãos.
Pacientes com câncer.
Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).
Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).
Em princípio há contraindicação para gestantes, mas a administração deve ser analisada de acordo com o grau de risco, por exemplo, na vigência de surtosrianças abaixo de 6 meses de idade.
A vacinação de indivíduos a partir de 60 anos deve ser evitada, a menos que haja alto risco de infecção.
Esquema de doses
Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.
Acima de 4 anos: 1 dose e um reforço 10 anos depois.
Acima de 60 anos: Realizado vacina apenas com prescrição médica.
Onde encontrar?
Em clínicas privadas de vacinação, como a Bravacinas e nas Unidades Básicas de Saúde.
Mais informações sobre esta vacina
Do que essa vacina é feita?
No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pela rede privada.
A vacina de Biomanguinhos apresenta em sua formulação a presença de gelatina bovina, eritromicina, canamicina, cloridrato de L-histidina, L-alanina, cloreto de sódio e água para injeção.
Já a da Sanofi Pasteur contém: lactose, sorbitol, cloridrato de L-histidina, L-alanina e solução salina.No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pela rede privada.
Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha. Ambas têm perfil de segurança e eficácia semelhantes (estimada em mais de 95% para maiores de 2 anos). Os estudos para o uso de doses fracionadas, recomendado apenas durante campanhas do Ministério da Saúde, em localidades bem definidas,foram realizados apenas com a vacina de Bio-Manguinhos, portanto não há autorização para a administração de doses fracionadas da vacina da Sanofi Pasteur.
Cuidados antes, durante e após a vacinação
- Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
- Em caso de febre recomenda-se adiar a vacinação até a melhora.
- A administração da vacina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico ou outras doenças autoimunes deve ser avaliada com cuidado, pois pode haver imunossupressão nesses pacientes.
- Pacientes transplantados de células de medula óssea também devem ser avaliados, considerando o estado imunológico e o risco epidemiológico, respeitando-se o período mínimo de 24 meses após o transplante.
- Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
- Todo e qualquer evento adverso grave e/ou inesperado deve ser notificado às autoridades de Saúde.
Advertências e precauções
Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada, em especial para aqueles vacinados antes dos 2 anos de vida pela maior possibilidade de falha vacinal primária.
Dose fracionada é considerada eficaz e segura, sendo utilizada como estratégia de saúde pública importante na contenção de surtos.
Para viajantes com exigência da vacinação e apresentação do CIVP é recomendada a comprovação de apenas uma dose na vida, obrigatoriamente a dose plena padrão, aplicada no mínimo dez dias antes da viagem.
Recomendações para grupos com precaução para vacinação:
A relação risco-benefício da vacinação deve ser avaliada em pessoas que apresentem algumas condições clínicas especiais. Nesses casos, está indicada a dose padrão. São situações que merecem essa precaução:
- Gestantes e maiores de 60 anos;
- Pessoas vivendo com HIV/Aids, assintomáticas e que apresentem o LT-CD4 ≥ 350 células/mm3. Poderá ser utilizado o último exame de LT-CD4 (independentemente da data), desde que a carga viral atual (menos de seis meses) se mantenha indetectável;
- Pessoas após término de tratamento com quimioterapia (venosa ou oral) e sem previsão de novo ciclo: administrar a vacina após três meses do término da quimioterapia;
- Pessoas que fizeram uso de medicamento anti células B e Fludarabina: aguardar seis meses de intervalo;
- Pessoas submetidas a transplante de células tronco hematopoiéticas: administrar a vacina a partir de 24 meses após o transplante se não houver doença do enxerto versus hospedeiro e/ou recaída da doença de base e/ou uso de imunossupressor;
- Síndrome Mieloproliferativa Crônica: administrar a vacina se padrão laboratorial for estável e com neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;
- Síndrome Linfoproliferativa: administrar a vacina três meses após o término da quimioterapia (exceto no caso de uso de medicamento anti-células B, quando o intervalo deve ser de seis meses);
- Doenças hematológicas:
- Hemofilia e doenças hemorrágicas hereditárias: administrar a vacina conforme orientação do Calendário Nacional de Vacinação. Recomenda-se o uso de compressas frias antes e depois da aplicação da vacina;
- Doença Falciforme: sem uso de hidroxiureia: administrar a vacina conforme o Calendário Nacional de Vacinação; em uso de hidroxiureia: administrar a vacina somente se contagem de neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;
Efeitos e eventos adversos
- Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.
- Reações alérgicas como erupções na pele, urticária e asma acontecem com frequência de um caso para 130 mil a 250 mil vacinados.
- Entre 1999 e 2009, ocorreu anafilaxia na proporção de 0,023 caso para cem mil doses aplicadas.
- Entre 2007 e 2012, aconteceram 116 casos (0,2 caso em cem mil vacinados) de doença neurológica, principalmente quando se tratava de primeira dose e em idosos.
- Já a doença nos órgãos, chamada “viscerotrópica”, neste mesmo período, ocorreu em 21 pessoas (0,04 caso em cem mil vacinados).
- Entre os eventos locais, a dor no local de aplicação ocorre em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas, e essa dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.
- Manifestações gerais, como febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais frequentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.
Aplicação
Injeção embaixo da pele (subcutânea)Laboratório Produtor
Sanofi Pasteur/França (nome comercial: Stamaril)