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Risco da volta da poliomielite acende alerta no Brasil

A baixa cobertura vacinal favorece a reintrodução da doença. Única alternativa para barrar o vírus é vacinar mais de 95% das crianças menores de 5 anos

Você sabia que o Brasil está entre os seis países classificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “alto risco” para o retorno da poliomielite? Lamentavelmente, essa é a nossa realidade. Somente na América Latina, existem 10 países vulneráveis à volta da paralisia infantil, especialmente porque a população baixou a guarda na cobertura vacinal contra a pólio, vacina obrigatória para crianças de até 5 anos de idade. Em todo o mundo, já se observa surto da doença em mais de 30 países, além da pólio fazer parte da realidade no Afeganistão e no Paquistão. Continue a leitura para entender como este assunto pode afetar a nossa vida.

No Brasil, o maior ícone da proteção contra a poliomielite é o personagem Zé Gotinha, criado pelo artista plástico Darlan Rosa, em 1986. Enquanto ele fala diretamente com as crianças sobre a necessidade das gotinhas que previnem a doença, também sensibiliza a sociedade sobre a importância das vacinas para a prevenção de muitas doenças. Apesar de continuar atuando, o convite do Zé Gotinha foi perdendo força entre nós. Ano a ano, o índice de vacinação, que costumava ultrapassar a casa dos 95% entre as crianças-alvo, foi caindo. Em 2021, segundo o DataSUS, 30% das crianças com menos de um ano de idade não haviam sido vacinadas contra a doença; 40% não haviam recebido o reforço obrigatório aos 15 meses de vida; e 55% deixaram de receber o segundo reforço, aos 4 anos.

Com o vírus em circulação, essa lacuna deixada nos índices vacinais, favorece a reintrodução da doença no país. A importação da doença, por meio de viajantes, pode resultar numa emergência de saúde pública, afetando, especialmente, os territórios onde a cobertura vacinal é insatisfatória. E a marca de 3 décadas sem o registro da doença no Brasil pode ser quebrada – um grande retrocesso para a saúde coletiva e para a qualidade de vida de milhares de pessoas que podem ser afetadas, sobrevivendo ao vírus com graves sequelas.

Mobilização preventiva

Felizmente, existe vacina! E a ampla cobertura vacinal, acima de 95%, é a única alternativa para barrar o avanço do vírus. O alerta vale para pais e responsáveis por crianças menores de 5 anos, que devem atualizar o esquema vacinal, e também para as pessoas de todas as idades que não receberam as vacinas na idade certa. A vacina contra a poliomielite integra o Programa Nacional de Imunização e está disponível nas salas de vacinação do SUS e nas clínicas particulares, como a Bravacinas.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lidera a campanha “Paralisia infantil – a ameaça está de volta”, sensibilizando as pessoas para os riscos da doença e pronto retorno ao bom hábito de manter as vacinas em dia.

Na outra frente de atuação, o Ministério da Saúde já havia disparado, ainda em 2021, uma nota técnica informativa aos profissionais de saúde, orientando sobre a vacinação de viajantes – independentemente da idade – oriundos e/ou com destino aos países onde havia surtos ou endemia de pólio, com mais de 300 casos notificados. A nota traz, ainda, a obrigatoriedade de notificação compulsória e investigação imediata de pacientes de até 15 anos que apresentem sintomas de paralisia flácida aguda (PFA), com início súbito.

Porque a doença é temida

A paralisia é uma doença contagiosa. O poliovírus é transmitido entre as pessoas, por meio de mãos, objetos, água e alimentos contaminados por fezes da pessoa infectada ou partículas de saliva.

Nas formas não paralíticas, os sintomas da doença se assemelham aos das viroses – afetando as vias aéreas ou o sistema gastrointestinal. Já nas formas paralíticas da doença, pode ocorrer a flacidez, gerando a perda da força muscular e dos reflexos, especialmente nas pernas e nos pés.

Ao afetar o sistema nervoso central, a poliomielite pode causar:

  • parestesia – que é a sensação de alfinetes e agulhas nas pernas;
  • meningite (na proporção de 4 pessoas entre 100 indivíduos infectados pelo poliovírus);
  • paralisia – com a imobilidade ou enfraquecimento de membros superiores e/ou inferiores (1 para cada 200 pessoas infectadas);
  • morte – quando ocorre a paralisação dos músculos envolvidos com a respiração.

Proteção completa

A imunidade completa contra a poliomielite é alcançada com 5 doses da vacina, administradas antes do 5º ano de vida. Ainda no primeiro ano de vida, o bebê recebe 3 doses. Depois, entra a fase do reforço, aos 15 meses e com 4 anos. Pronto.

Existem duas apresentações da vacina. As famosas gotinhas, compostas por vírus (vivos e enfraquecidos) da pólio tipos 1 e 3 – exclusivas para reforço (VOP); e vacina inativada trivalente (VIP), que é elaborada a partir de partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e 3 inativados – ou seja, mortos. O tipo VIP é ofertado pela rede privada de imunização e pode ser encontrado, inclusive, junto com outros imunizantes, as chamadas vacinas combinadas, como a hexa acelular e a penta acelular, ambas para menores de 7 anos; e, ainda, a dTpa-VIP, recomendada para pessoas de todas as idades a partir de 3 anos. A dTpa-VIP é a formulação indicada para viajantes internacionais, especialmente aqueles com destino aos países que registram surto ou endemia do poliovírus.

Bravacinas na luta

A Bravacinas abraçou a campanha #VacinarPraNãoVoltar e te oferece todo o suporte para colocar a caderneta de vacinação de toda a família em dia. Na clínica, nossos profissionais realizam a avaliação completa da caderneta, com o objetivo de identificar os imunizantes que faltam e elaborar um plano personalizado para colocar em dia o esquema vacinal. Além disso, a Bravacinas oferece condições facilitadas de pagamento e pacotes com valores reduzidos.

Mas não é só isso. Todo o serviço da Bravacinas é humanizado, com profissionais habilitados e o emprego de técnicas que garantem maior conforto aos bebês e às mamães, como a mamanalgesia – que é o ato de amamentar a criança durante e após o pic. O serviço está disponível nas duas clínicas referência – em Itajaí e Balneário Camboriú – e em mais de 20 cidades do Vale do Rio Itajaí, que contam com o atendimento domiciliar.

Para mais informações, você pode falar diretamente com os consultores Bravacinas pelo WhatsApp (47) 3344-0082 ou no nosso site.

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