Estamos vivenciando um surto de sarampo no país, com 995 casos notificados (611 no estado do Amazonas, 384 no estado de Roraima). Destes, 114 casos foram confirmados (30 no estado de Amazonas e 84 no estado de Roraima) e 2 vieram a óbito. Há ainda 798 casos suspeitos que continuam em investigação.
Ainda se confirmaram 5 casos de sarampo em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul em 13 de junho. O caso principal é de uma jovem de 25 anos que esteve em Manaus e os demais casos são de pessoas que estiveram em contato com ela.
Até o momento, o estado do RS registra 6 casos de sarampo, sendo que um deles foi em março em uma criança de 1 ano de idade, não vacinada, que adquiriu o sarampo em viagem a Europa, continente este que vem registrando milhares de casos desde 2016.
No Amazonas, os casos notificados, procedem de 14 municípios: Anori, Beruri, Careiro da Várzea, Humaitá, Itacoatiara, Itapiranga, Iranduba, Jutaí, Manacapuru, Manaus, Novo Airão, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé. Em Rondônia, os casos notificados são procedentes de 11 municípios: Alto Alegre, Amajarí, Boa Vista, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Iracema, Pacaraima, Rorainópolis, São João Da Baliza e Uiramutã.
Do total de casos confirmados em Roraima, 58 são venezuelanos (69%), 24 brasileiros (29%), 1 da Guiana e 1 da Argentina . As idades dos casos confirmados estão entre menores de 6 meses a 39 anos.
Segundo análises de laboratório realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), o genótipo identificado em todos os casos confirmados é o D8, com uma linhagem idêntica à identificada na Venezuela em 2017.
Vacinação é a forma mais efetiva de se proteger
Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação diagnóstica, principalmente aqueles que estiveram recentemente em locais com circulação do vírus.
Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, através do número 150.
A forma mais efetiva de prevenção é a vacinação. Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal. A rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a vacina Tríplice Viral para a população de 12 meses a 49 anos de idade e para profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas na assistência à saúde hospitalar.
Fonte: Promedmail.org/portuguese