Quase todos os dias, mães e pais nos procuram com dúvidas sobre a vacinação dos bebês. Algumas se repetem bastante. Então, para ajudar a esclarecer essas dúvidas, a equipe da Bravacinas preparou este artigo com as principais perguntas sobre a vacinação dos bebês que recebemos neste ano.
Confira!
É comum o bebê ter reações à vacina? O que fazer nesses casos?
Papais e mamães têm sempre uma preocupação a mais na hora de vacinar os pequenos. Além das agulhas, a possibilidade de reações adversas e de febre assusta.
Destacamos, porém, que as reações são leves e de curta duração.
As mais comuns são vermelhidão, irritabilidade, choro, coceira, sono excessivo, falta de apetite, dor no local e febre moderada no primeiro e segundo dia após vacinação.
Sabemos que é chato, mas é para um bem maior: deixar seu filho protegido contra várias doenças – muitas delas graves!
Este processo, é bom ressaltar, faz parte também da resposta do sistema imunológico da criança para a imunização.
Se os sintomas se estenderem ou outras reações forem verificadas, caso de vômitos ou de febre muito alta, então é hora de procurar um médico.
Evite também medicá-lo sem alguma prescrição!
Os bebês devem ser vacinados mesmo durante a pandemia?
A vacinação para outras doenças continua sendo imprescindível, mesmo em tempos de pandemia como estamos vivendo. Por isso, é importante manter o calendário de vacinação do seu filho. A recomendação, claro, é seguir as orientações de cuidados com o distanciamento social, uso de máscara e álcool gel – uma responsabilidade que temos aqui na Bravacinas em todos os setores.
E com relação à segunda dose? Também nestes casos recomendamos a vacinação. Os esquemas de doses são estudados de forma rigorosa, para dar a proteção completa e estabelecida para cada idade. Deixar de dar alguma dose pode deixar a criança desprotegida.
O bebê pode ser medicado antes da vacinação?
A dúvida sobre medicar o bebê antes da vacinação aparece muito por aqui.
Isso porque, como já conversamos, podem ocorrer desconfortos ou febre nos pequenos nos primeiros dias após a vacinação.
Porém, o uso preventivo de analgésicos e antitérmicos deve ser evitado. Poderão ser utilizados em casos específicos como a vacina meningocócica B, em que o Paracetamol antes ou após a administração da vacina não compromete a proteção almejada.
Então, só utilize em casos específicos, em que o médico fez a prescrição, ok?
A vacina BCG tem que deixar aquela marquinha para fazer efeito?
A vacina BCG ficou conhecida por deixar aquela marca no braço e é importantíssima para a imunização contra a tuberculose, principalmente as formas mais graves da doença.
Mas se seu filho se vacinar e a marquinha não aparecer?
Isso pode ocorrer por dois motivos. A criança pode não ter respondido à vacina (o que ocorre em cerca de 5% dos casos).
Ou houve resposta, mas com uma lesão bem discreta, que não aparece muito.
Quando não há cicatriz, indicamos que um profissional experiente como temos em nossa equipe examine o local.
Ele poderá identificar se a cicatriz é bem discreta ou se realmente houve uma falha na imunização. Tudo isso para garantir o melhor para seu filho!
O bebê pode ser vacinado com febre?
Há algumas contraindicações para a administração de vacinas para os bebês, para reduzir a possibilidade de efeitos colaterais.
Uma das recomendações feitas pelo Ministério da Saúde é que eles não sejam vacinados quando estiverem com febre.
A vacina pode ser aplicada normalmente assim que o quadro febril passar.
Isso também é importante para garantir que sintomas dos pequenos não sejam confundidos com outras doenças ou com os efeitos da vacina.
Caso a criança já tenha tido a doença, ela precisa ser vacinada?
Uma dúvida muito comum é se é preciso vacinar a criança mesmo que ela já tenha tido a doença.
As doenças (entre aquelas prevenidas por vacinas) que conferem proteção ou imunidade para a vida toda são sarampo, rubéola, varicela, febre amarela e poliomielite.
Estes diagnósticos devem ser feitos por médicos, os profissionais mais indicados para deixar de recomendar a vacinação. Em alguns casos, o diagnóstico não é conclusivo ou não foi feito oportunamente. Então, do ponto de vista prático, recomenda-se a vacinação.
Vale destacar que ter tido a doença e receber a vacina não acarreta nenhum problema de saúde. Então, na ausência da comprovação do diagnóstico, vacinar é a conduta correta.
Afinal, no fim das contas, não há problema em se vacinar. Mesmo que a pessoa tenha tido a doença.
MAS ATENÇÃO: Outras enfermidades, como a meningite e outras doenças meningocócicas, difteria, tétano, coqueluche e gripe, por exemplo, não levam à imunidade permanente, portanto suas ocorrências não conferem imunidade para toda vida.
Nestes casos, as vacinas precisam ser atualizadas para haver a manutenção da proteção
Lembramos sempre que manter o calendário de vacinação em dia é essencial para garantir a proteção contra muitas doenças e suas complicações.
A vacina da gripe faz as crianças pegarem a doença?
A área das vacinas tem sido alvo de muitas informações desencontradas nos últimos anos.
E isso, claro, gera preocupação para os pais. Um dos pontos discutidos é com relação à vacina da gripe: seria ela a responsável por causar a doença? Nada disso! A vacina é feita de vírus inativados, em que há um estímulo da resposta imunológica, mas não há infecção.
Como já conversamos, a criança pode ter um pouco de febre e dor por causa da reação do sistema imunológico, mas isso não quer dizer que ela está com a doença.
Ou seja: se a criança é vacinada e dias depois desenvolve um resfriado, considere uma coincidência. Isso porque a imunização não tem o poder de causar sintomas de gripe. Talvez o pequeno esteja com crise de rinite, resfriado ou outro exemplo.
Então, na dúvida, sempre converse com seu pediatra de confiança ou com a nossa equipe, que está preparada para tirar todas as suas dúvidas.
A criança pode tomar mais de uma vacina por vez?
A gente sabe que é complicado levar a criança para a vacinação e que o calendário, até os dois anos, é bem extenso.
Então que tal tomar mais de uma vacina por vez? Isso é possível?
Sim, a maioria das vacinas pode ser aplicada no mesmo dia.
Mas em alguns casos, é exigido que haja um intervalo (consulte um especialista!).
Além disso, para evitar a necessidade de diversas aplicações, muitas vacinas são combinadas – protegem seu filho para várias doenças de forma conjunta.
Para citar apenas dois exemplos, temos a tríplice viral (que protege para sarampo, caxumba e rubéola) e a vacina hexavalente acelular (que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, hemófilos influenza tipo B, poliomielite e hepatite B).
Já um dos casos em que é preciso um período entre uma imunização e outra é a da febre amarela.
Em resumo: as vacinas foram estudadas e desenvolvidas para serem administradas conjuntamente. Quando há um intervalo, registrado na caderneta de vacinação, ele foi pensado para garantir a proteção da criança com os números de doses necessárias.
Mas vai sobrecarregar o sistema imunológico? Não! O sistema imunológico é capaz de processar milhares de proteínas ao mesmo tempo!
Ainda tem dúvidas?
É só conversar com a nossa equipe durante o agendamento que você receberá todas as informações das vacinas que podem ser administradas juntas.