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Vacina para pacientes imunodeprimidos ou imunossuprimidos

Primeiro precisamos entender qual a diferença e o que são os pacientes imunodeprimidos e imunossuprimidos. O imunossuprimido é aquele indivíduo que, por ação de algum medicamento (quimioterápico por exemplo), tem um reação adversa, a redução do seu sistema imunológico.
Já o imunodeprimido, tem o sistema imunológico afetado por patologias. Elas podem ser causadas por fatores externos (como a aquisição da Aids), ou por fatores genéticos (quando nascem e não desenvolvem seu sistema imunológico).

A importância da vacinação

A vacinação é uma das formas de prevenção para doenças infecciosas. Pacientes imunodeprimidos ou imunossuprimidos são mais suscetíveis a doenças infecciosas em comparação com o restante da população. Isso se deve pela deficiência imune das doenças ou pelo uso de terapia imunossupressora. Por este motivo, a vacinação é fundamental para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes.
A imunização precisa atuar de forma preventiva. Grande parte das vacinas recomendadas para os pacientes oncológicos e seus contactantes, são oferecidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), através dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
Entretanto, muitos médicos e pacientes desconhecem quais vacinas podem ser realizadas e com isso acabam perdendo a oportunidade de proteção.

Tipos de vacina e períodos

Pacientes que farão quimioterapia, o ideal é vacinar sempre antes da imunossupressão. Assim, ele terá mais eficácia dos imunobiológicos e poderá receber vacinas vivas atenuadas de forma segura.

Já a vacinação dos contactantes (cuidadores, profissionais da educação e da saúde) também deve ser feita pois reduz os riscos de infecção. Estas pessoas devem manter seu calendário vacinal em dia.
De modo geral, as vacinas vivas são contraindicadas durante o período da quimioterapia e por isso devem ser administradas pelo menos 4 semanas antes do tratamento, ou depois de 3 meses – exceto para pacientes que recebem anticorpos Anti-B, que devem esperar 6 meses. As vacinas inativadas podem ser administradas até 2 semanas antes de iniciar a imunossupressão.
A aplicação das vacinas de microrganismos vivos (ativos) atenuados requer, no mínimo, 3 meses sem terapia – exceto corticosteróides, que requerem uma pausa de apenas 1 mês. Este grupo de vacinas inclui varicela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela, BCG, rotavírus, poliomielite oral e Herpes zoster.
Já as vacinas produzidas com vírus ou bactérias inativados, toxóides ou polissacarídeos podem ser administradas com segurança, mesmo fazendo o uso de medicações imunossupressoras. Este grupo de vacinas inclui tríplice acelular – difteria, tétano e coqueluche (DTP) –, Papilomavírus humano (HPV), pneumocócica, gripe (Influenza e H1N1), hepatite A e B e Meningocócica.

O SUS (Sistema Único de Saúde) e sistema público oferecem vacinas, podemos listar quais:

imunodeprimidos ou imunossuprimidos

 

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