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A relação entre a vacinação e a longevidade

Entre os anos de 1940 e 1998, o Brasil apresentou muitos ganhos (cerca de 30 anos) em relação a expectativa de vida, principalmente no que se refere à redução de óbitos por doenças infecciosas que podem ser prevenidas por vacinas.

A vacinação para crianças reduziu, além dos casos de doença, a circulação de agentes infecciosos entre a população brasileira. Isso refletiu positivamente na saúde de adultos e idosos por causa da proteção coletiva.

O envelhecimento da população está relacionado a um aumento de doenças crônicas e degenerativas. Pessoas idosas, comparadas a adultos saudáveis, têm mais dificuldade de se defender contra agentes infecciosos. Infecções podem gerar incapacidades e comprometer consideravelmente a qualidade de vida dessas pessoas.

Na América Latina, diferente dos países desenvolvidos, o processo de transição epidemiológica sobrepõe o aumento de doenças crônicas e degenerativas (próprias do envelhecimento) e de doenças infecciosas que ainda não estão totalmente controladas nesses países.

Ao envelhecer, é necessário entender que maior longevidade sem qualidade de vida é um prêmio vazio, e que a expectativa de saúde é tão importante quanto a expectativa de vida.

Os idosos são mais vulneráveis aos danos causados pelas doenças infecciosas. As descompensações de doenças de base como diabetes, cardiopatias e doenças pulmonares crônicas, maior risco para o infarto do miocárdio ou acidente vascular

cerebral e sequelas graves provocadas por agentes infecciosos, geram mais hospitalização e óbito neste grupo.

As vacinas são fundamentais para a adaptação do organismo às ocorrências que ameaçam as suas funções devido ao envelhecimento. Ganhos sobre a compreensão da importância das imunizações abriram espaço para inovações com a disponibilização de novas vacinas e estratégias focadas na saúde do idoso.

Esse conhecimento, juntamente com mudança da epidemiologia de agentes infecciosos, tem gerado um ciclo rápido de atualizações nos calendários de vacinação. As Sociedades Brasileiras de Imunizações (SBIm) e de Geriatria e Gerontologia (SBGG) recomendam que, maiores de 60 anos sejam adequadamente vacinados contra: influenza, pneumocócica conjugada 13 valente, pneumocócica polissacarídica 23 valente, herpes zóster, hepatite B e hepatite A e difteria/tétano e pertussis (coqueluche).

A vacinação sem dúvidas, é uma das formas mais eficazes de prevenir doenças. Entretanto, as taxas de cobertura vacinal da população adulta ainda são baixas, mesmo quando elas são ofertadas gratuitamente. Acredita-se que as principais barreiras para a vacinação sejam as crenças equivocadas, a baixa conscientização de pacientes e a falta de conhecimento. Além disso, a falta de prescrição médica é listada como a principal razão para adultos não se vacinarem.

Peça a seu médico uma prescrição de vacinas ou venha conversar conosco! No tocante às imunizações, o futuro é hoje – doenças que impactam sobremodo a vida de idosos já podem ser prevenidas ou amenizadas com o auxílio de vacinas.

 

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