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Informações sobre influenza no Brasil

A Influenza, ou gripe, é uma das viroses mais comuns em todo o mundo, causando surtos e pandemias. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que aproximadamente 10% da população é infectada todos os anos por este vírus e que 1,2 bilhão apresentam um alto risco para complicações da doença.

A gripe pode ser causada por mais de um tipo do vírus influenza, que são classificados como A e B. Além disso, cada um possui seus subtipos. Os subtipos A que mais infectam os humanos são o H1N1 e o H3N2. Já os subtipos B, são classificados como de linhagem Victoria e Yamagata.

Todas as pessoas, independente da idade, são suscetíveis à infecção do vírus influenza. Porém, algumas delas estão mais propensas a desenvolverem complicações graves, como é o caso de gestantes, puérperas, idosos, crianças menores que 5 anos e pessoas que apresentem doença crônica (cardiorrespiratória, obesidade, diabetes, síndrome de Down e imunossupressão).

Diferente dos resfriados que são causados por outros vírus, a gripe é marcada por um início súbito dos sintomas (febre, tosse, dor de garganta, coriza, calafrios, cefaleia etc). A infecção dura em média uma semana e os sintomas persistem por alguns dias. Em alguns casos, principalmente nos grupos de risco, pode evoluir com complicações respiratórias, como pneumonia viral ou bacteriana.

A transmissão acontece através das secreções das vias respiratórias (espirro, tosse etc) e também por meio do contato das mãos com superfícies contaminadas. Nestes casos, a pessoa leva o agente infeccioso das mãos para a boca, nariz e olhos.

Epidemiologia no Brasil

No ano passado foram registrados no Brasil 22.499 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), das quais 18.036 processadas. Entre essas amostras, 14,9% foram classificadas como SRAG por influenza e 21,3% como outros vírus. Nos  casos de influenza, 1,8% correspondiam a influenza tipo A (H1N1), 9,0% a influenza A não subtipado, 27,3% a influenza B e 61,9% a influenza tipo A (H3N2).

Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma média de idade – 44 anos, podendo variar entre 0 e 107 anos. Em relação a distribuição geográfica, a região Sudeste registrou o maior número de casos, 49,1%. O estado de São Paulo apresentou 38,6% dos casos. Entre os óbitos, a média de idade foi de 61 anos, variando de 0 a 98 anos.

A semana epidemiológica de 2017 registrou 3.277 óbitos por SRAG, o que representa uma letalidade de 14,6%. Entre os óbitos notificados, 498 foram confirmados pelo vírus influenza, sendo que 12 são de influenza H1N1, 55 influenza A não subtipado, 154 por influenza B e 277 influenza H3N2.

A taxa de mortalidade pelo vírus influenza no Brasil está em 0,24/100.000 habitantes. Dessas 498 pessoas que foram a óbito, 393 apresentaram ao menos um fator de risco para complicação. Além disso, 343 utilizaram antiviral em uma média de 4 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento.

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) divulgou uma mostra da distribuição dos óbitos de SRAG por influenza de acordo com o fator de risco e utilização de antiviral.

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Como vimos, o vírus pode causar uma série de complicações e até levar ao óbito. Por este motivo, é fundamental se prevenir. A melhor forma de fazer isso é através da vacinação.

A influenza ou gripe sempre gera muitas dúvidas. Por isso, se quiser mais informações sobre esse tema, confira o post que preparamos com perguntas e respostas. Além disso, qualquer dúvida sobre a vacina entre em contato conosco através de nossos canais de atendimento.


Informações retiradas de uma nota técnica sobre influenza no site da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Vacina da gripe em 2018
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