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Mudanças na bula da vacina contra dengue (Denguevaxia)

A Sanofi-Aventis Farmacêutica, laboratório produtor da única vacina contra dengue no mundo, anunciou no último dia 29, uma mudança na bula da vacina e incluiu na seção de Advertências e Recomendações a não vacinação de pessoas que nunca tiveram dengue.

Estudos de pós-comercialização demonstraram um aumento de risco de hospitalização em 0,5% (houveram 5 internações hospitalares em 1000 vacinados), em média 3 anos após a primeira dose da vacina, comparado com adultos controles não vacinados.

É importante informar que dentre estes 5 casos de internação hospitalar por dengue,  2 casos foram classificados como grave (grau 1 e 2 da classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) 1997), ou seja, apresentaram manifestações hemorrágicas sem choque. Todos os pacientes tiveram alta hospitalar.

Segundo a Dra. Silvana Gazola Santucci (médica infectologista da Bravacinas), é importante enfatizar que a vacina sozinha não ocasionou as hospitalizações. “Foi a exposição ao vírus da dengue que causou a doença mais grave”, afirma.

As pesquisas também mantém a demonstração da segurança e do benefício da vacinação 5 anos após na proteção contra internações hospitalares e óbito nos pacientes que tiveram um episódio prévio de dengue.

Portanto, a vacinação está indicada para proteção contra os sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus dengue, para pessoas de 9 a 45 anos de idade que vivem em áreas endêmicas e que tiveram dengue previamente.

Para viajantes que se deslocam para áreas endêmicas (circulação de vírus e casos humanos) e que nunca tiveram dengue, a vacinação deve ser evitada.

Para as pessoas que nunca tiveram dengue e ainda não completaram as doses subsequentes, estas devem ser informadas e tomar a decisão orientados por um profissional de saúde (médico competente nesta área)

As medidas de proteção individual contra picadas de mosquitos, devem ser  mantidas e o controle da proliferação de mosquitos são medidas adicionais e todos tem responsabilidade no controle.

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